sábado, 22 de agosto de 2009

QUE CARREIRA SEGUIR?

PARA OS ALUNOS DA PROFESSORA CELENE LER E COMENTAR

Que carreira seguir?

"... que nos mantenhamos, sem qualquer reticência, às ordens da Transcendência, a única pátria do verdadeiro pensamento" - Louis Aragon



Ao término do segundo grau - fim do período "obrigatório" de estudos - o jovem se encontra numa encruzilhada, com uma miríade de caminhos possíveis à sua frente. E agora? Advogado, Policial, Médico, Poeta, Carpinteiro, Agricultor, Professor, Engenheiro, Empresário, Artista... São tantas as opções, tantos clamores de tantos lados diferentes que se fica meio "perdido", mesmo, particularmente se tomarmos em conta a tenra idade em que se tem de decidir a profissão para o resto da vida! Às vezes demoramos bastante até que encontremos nossa verdadeira vocação. A maioria das pessoas, segundo recente pesquisa da OIT (Organização Internacional do Trabalho), realiza tarefas que não têm absolutamente nada a ver com suas pulsões internas, particularmente no terceiro mundo, onde a questão monetária se impõe como um pesadelo do qual não se consegue despertar.

Há tempos ouvi de uma jovenzinha aí com seus 17 anos a seguinte assertiva: "Estou concluindo o cursinho pré-vestibular. ADORARIA ser psicóloga, mas o campo não está bom neste setor, de maneira que vou cursar administração de empresas. Depois realizo o meu sonho". Este adiamento sistemático dos sonhos tornou-se a tônica geral destes tempos de crise interminável que vivemos. Não se pode, claro, abstrair pura e simplesmente a questão pecuniária. O Capital, antigo vampiro sugador de sangue humano, tem suas exigências e há que cumpri-las, goste-se disso ou não!

E a vocação, como é que fica?


A moça do exemplo acima, é hoje próspera em sua função, casada e, quando questionada sobre o antigo sonho diz: "Ah... Aquilo era coisa de adolescente, na vida real os sonhos não se realizam..."

Ao término do segundo grau, o jovem já sabe quais são os anseios de seus pais quanto à carreira profissional que ele deve seguir - já ouvi de alguns brincalhões coisas como "a vocação de meu pai é que eu seja agrônomo" ou o que o valha - quais os anseios de seus amigos e até mesmo tem ouvido o aconselhamento de professores. Caso se esforce um pouco descobre ainda o que é que o Capital quer num dado momento: hoje medicina "dá mais dinheiro", ou informática, ou engenharia. Mas e as pulsões internas, os anseios íntimos, como descobrir precisamente o que desejo mesmo e como chegar lá?

Deve-se ter em mente que se tem, ao cabo da adolescência, pelo menos mais setenta anos pela frente e ninguém vai vivê-los no lugar do interessado. Cada jovem deve parar em momentos meditativos e fazer a si mesmo a pergunta básica: ONDE ESTÁ O CAMINHO DA MINHA BEM-AVENTURANÇA? O quê me faz feliz? Que atividade laborativa posso exercer com alegria? O que afinal me realiza como gente?

Descoberta a vocação íntima é agarrar-se a ela e, apesar de tudo e de todos, ou com sorte contando com algum apoio, mover céus e terras para fazer neste mundo o que veio fazer.

De que adianta ser um razoável administrador se tem tudo para ser um extraordinário psicólogo? Qual o valor de um diploma de medicina a ser entregue e demonstrado - com orgulho até - a quem tanto insistiu e trabalhou para que se seguisse aquela carreira se o coração mora na filosofia?

Siga a sua bem-aventurança, sempre. Eis o segredo do sucesso.
Lázaro Chaves
http://www.culturabrasil.pro.br/vocacao.htm

5 comentários:

Anônimo disse...

Bom...achei bastante interessante e acho que está correto da parte em que nós os estudandes decidimos o que temos que fazer.
Não devemos ser influênciados pelas exigências do mercado de trabalho, e devemos fazer o que gostamos, o que nascemos pra fazer.

Anônimo disse...

Achei interessante e acho correto. Porque
é nosso direito de escolher a nossa profissão.
Maria lourdes turma 3002

Sebastiana disse...

Com a disputa de mercado do jeito que anda os jovens não tem muito tempo para pensar no sonho da profissão.

Hoje, acho que vale muito mais escolher uma profissão que pode dar estabilidade profissional e financeira.

O sonho fica pra depois.

Hélio - Turma1004

Anônimo disse...

Acho que a pessoa tem que ver para o que ela tem vocação, para ver o que realmente quer seguir e não ter que ficar pensando no que vai fazer.Quanto ao mercado de trabalho,ele está bem disputado portanto, temos que fazer o melhor para conseguirmos chegar sempre a frente.
Ana lúcia Nascimento Turma.1004

Anônimo disse...

Eu acho que as pessoas tem que seguir a profissão que ela gosta. Na maioria das vezes terminamos o segundo grau e não temos condições de cursar uma faculdade.E acabamos não conseguindo bons empregos.

Márcia Sá Turma 1004 nº 26